sábado, 7 de agosto de 2010

feminino F _ _ _ _ IN_

Sem muito o que dizer, na verdade.
Nunca tendo muito o que dizer, vai ver é o tempo que também não me diz nada, meio que chuva, meio que sol, mas é de manhã ainda

Talvez à medida que o tempo vai passando, e tudo acontecendo, e o céu clareando, e as ruas senchendo de gentes, e as gentes todas muito estranhas entre si, ninguém se reconhecendo, mesmo que já se conheçam, à medida que as nuvens vão enxugando o que sobrou da chuva de ontem, os homens-de-debaixo-da-ponte recolhendo suas coisas e levando pralgum lugar onde só eles sabem, mais ninguém,

, quem sabe também eu vou achando alguma coisa pra ocupar os pensamentos.
Que na verdade já parei de mimportar, já não me restam muitas preocupações, tudo fluindo muito insólito na minha cabeça. De modo que me sinta muito anestesiada, porque minhas sensações não se ordenam, não se organizam, eu fico à deriva, elas me deixando na mão. Não consigo achar nenhuma direção pra atirar: vou atirando em todas.

Só uma coisa me segurando nessa dimensão: o gosto do café tomado há pouco.

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