terça-feira, 14 de setembro de 2010

sobre imediatismos inconclusivos e, por isso, imediatismos

Cadê?

Ninguém disse que ia ser tudo tão vago,
ninguém avisou que iríamos ficar todos desalertados, desprotegidos, tendo que lidar com dados insólitos, tendo que se virar com o que se tem, tendo que ser basicamente imediatistas.

Imediatismos e impulsos que regram nossa rotina acabam fazendo dela qualquer coisa menos rotina. E se o inusual passar a ser o corriqueiro? E se a falta de foco, e se o desapego às metas, e se a incapacidade de planejar FOR, de fato, o esperado?

Então tudo que nos resta são expectativas distantes, um não-sei-o-que-esperar-de-mim, uma falta de perspectivas a longo prazo que incomoda, e cutuca de leve, belisca, mas que não chega a doer, porque no final,

No final, no final, no final, no final

sábado, 4 de setembro de 2010

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Sabina despreza a literatura em que o autor revela toda a sua intimidade, e também a de seus amigos. Quem perde sua própria intimidade perde tudo, pensa Sabina. E quem a ela renuncia conscientemente é um monstro. Por isso Sabina não sofre por ter de esconder seu amor. Ao contrário, para ela esta é a única forma de viver 'dentro da verdade'.

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