terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Tropeços.

Vivo tropeçando na vida.

Tropeço nas idéias, de vez em outra.
Tropeço na rua, numa laje solta. E esse é o que mais me ocorre. Costumo, inclusive, acrescentar trilha sonora: um "ui", ou um "opa".
Tropeço nas pessosa, esbarro mesmo. Muitas vezes, fico lá, estática, esperando que me estendam a mão para que eu levante: não estendem.
Tropeço também nos planos, nas certezas, nas dúvidas.
Tropeço nas promessas, nas decisões e nos amores.
Ah, e esse daí é o que me faz cair mais feio. Esborracho-me toda. Ralo os joelhos, os cotovelos, o coração. Faço manha, é claro, mas nada que um mertiolate não resolva! E pronto: ergo-me novamente, pronta pra voltar a caminhar.
Mas tropeçar é um troço que cansa, cansa tanto que, às vezes, não dá vontade de continuar caminhando.
Foi então que me perguntei: qual seria a razão dos meus tropeços serem TÃO freqüentes?
A resposta não tardou a aparecer:

é que ando de cabeça erguida.

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