Cadê?
Ninguém disse que ia ser tudo tão vago,
ninguém avisou que iríamos ficar todos desalertados, desprotegidos, tendo que lidar com dados insólitos, tendo que se virar com o que se tem, tendo que ser basicamente imediatistas.
Imediatismos e impulsos que regram nossa rotina acabam fazendo dela qualquer coisa menos rotina. E se o inusual passar a ser o corriqueiro? E se a falta de foco, e se o desapego às metas, e se a incapacidade de planejar FOR, de fato, o esperado?
Então tudo que nos resta são expectativas distantes, um não-sei-o-que-esperar-de-mim, uma falta de perspectivas a longo prazo que incomoda, e cutuca de leve, belisca, mas que não chega a doer, porque no final,
No final, no final, no final, no final
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